Dormir pouco aumenta chances de ter resfriados

Dormir pouco aumenta chances de ter resfriados

Estudo recente mostrou que dormir pouco pode aumentar os riscos de ter um resfriado, além dos outros problemas que já estão comprovados.

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Dormindo pouco você pode criar sérios problemas para a sua saúde, inclusive aumenta o risco de pegar um resfriado. Foto: Shutterstock

Pessoas que dormem pouto têm muito mais chances te pegar um resfriado do que aquelas que o fazem por um tempo razoável diariamente, de acordo com um estudo publicado recentemente. O resultado teve como base a observação dos padrões de sono de 164 voluntários, que aceitaram também serem expostos ao vírus do resfriado.

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Todos eles passaram por um exame médico detalhado antes do início dos testes e também responderam a questionários para que os pesquisadores pudessem avaliar melhor os fatores como o stress, o seu carácter ou até mesmo uso de álcool e tabaco.

Os padrões de sono dos voluntários foram medidos durante a semana que antecedeu o início do estudo, no qual eles permaneceram enclausurados em quartos de um hotel em Pittsburgh, no leste dos Estados Unidos. Foi lá que os cientistas os deixaram expostos ao vírus do resfriado, aplicando gotas nasais e coletando amostras diariamente para ver em quais deles o vírus estava se desenvolvendo.

Dormir pouco e as chances de ter um resfriado

Ao final do estudo, os resultados mostraram que aqueles que dormiam menos de seis horas por noite durante a semana tinham 4,2 vezes mais chances de pegar um resfriado do que aqueles que dormiram mais de sete horas por noite. Já os voluntários que ficaram dormindo por menos de cinco horas a cada noite demonstraram até 4,5 vezes mais probabilidades de ficarem doentes.

Segundo Aric Prather, que é da Universidade da Califórnia em San Francisco e responsável pelo estudo, publicado no American Journal Sleep, “a falta de sono foi o fator diferenciador mais importante entre os voluntários”.

“Não importa qual é a idade da pessoa, o seu nível de stress, raça, educação ou renda. Independentemente de se eles eram fumantes ou não. Entre todos estes parâmetros que levamos em conta, a quantidade de sono diário foi o fator mais importante revelado pelo estudo”, acrescentou Prather.

Outros estudos feitos anteriores já mostraram as ligações entre a falta de sono e diversas doenças crônicas, morte prematura, aumento do risco de adoecer e também de acidentes de trânsito.