Dia Mundial de Luta Contra a AIDS: pense na prevenção!

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS: pense na prevenção!

Conheça os sintomas da AIDS e fique atento às suas atitudes, pois quanto mais rápido o diagnóstico, maior a possibilidade de se conviver bem com a doença.

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Conhecer os sintomas da AIDS é essencial para garantir o bem-estar após o diagnóstico. Foto: Shutterstock

Não é preciso falar que o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que é o causador da chamada Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), está entre os mais perigosos que já descobertos até hoje. Os cientistas ainda não descobriram uma cura definitiva para esta doença, que afeta gravemente o sistema imunológico da pessoa infectada, o que deixa o paciente sem imunidade e facilita o desenvolvimento de diversas doenças.

Apesar de não existir ainda uma cura para a AIDS, há tratamentos bem avançados, que conseguem reduzir os efeitos do vírus, controlando os sintomas e estabilizando a saúde dos pacientes. Este tratamento é feito à base de coquetéis de medicamentos, que são indicados de acordo com cada caso, seguindo orientações de um médico especialista.

Sintomas da AIDS (infecção pelo vírus HIV)

É importante lembrar que quanto mais rápido a doença for descoberta maior a possibilidade de que a pessoa tenha uma vida o mais próximo do normal possível. Por isso é importante conhecer quais são os sintomas da AIDS, ou seja, a infecção pelo vírus HIV, para que você fique sempre atento à sua saúde e busque orientação medica mais rápido.

Segundo especialistas, os primeiros sinais de que foi infectado pelo vírus HIV (sintomas da AIDS) são febre e mal estar generalizado, o que pode ser confundido com diversas doenças, como a gripe ou um resfriado. Estes sintomas aparecem em média entre três e seis semanas após a infecção com o HIV. O que pode ajudar você a desconfiar se foi infectado ou não com o vírus é rever nas suas atitudes se você esteve ou não e uma situação de risco, como transar sem camisinha, compartilhar agulha com alguém, etc. Se este for o seu caso, recomenda-se fazer o teste do HIV 40 dias após este evento de risco.

Os especialistas dividem os sintomas da infeção pelo vírus HIV em quatro fases distintas, sendo que a primeira é chamada de aguda, pois é quando surgem as dores de garganta, feridas na boca, sangramento da gengiva, tosse seca, febre alta e mal estar, o que pode durar até duas semanas. Se você esteve em uma situação de risco e está com estes sintomas, faça o teste de HIV após 40 a 60 dias, pois se fizer antes desse período ele pode apresentar resultado negativo mesmo que esteja contaminado.

A segunda fase é caracterizada pelo desaparecimento dos sintomas, por isso ganhou o nome de assintomática, podendo durar um longo período. Após este período é comum surgirem outros sintomas da AIDS, como as diarreias, manchas avermelhadas na pele e ínguas na boca e partes genitais.

A terceira fase é quando os sintomas aparecem definitivamente, podendo ocorrer febre prolongada, tosse muito seca, suor durante a noite, inchaço na garganta por meses, dor de cabeça intensa, cansaço e fadiga, dores musculares e nas articulações, emagrecimento sem razão específica, diarreia contínua, candidíase e manchas e erupções na pele.

Este já é um sinal de que a imunidade do paciente está baixa e as defesas do organismo já estão bastante comprometidas, com o vírus já bastante disseminado pelo corpo. É a quarta fase da doença que está começando, que vem junto com o surgimento de diversas doenças também devido à baixa imunidade. Entre as quais podemos destacar a hepatite viral, pneumonia, toxoplasmose e a tuberculose.

Prevenção contra a AIDS

Tudo isso pode ser evitado apenas com a prevenção e o uso de preservativos é o principal deles. Especialistas afirmam que a camisinha pode prevenir em até 95% o contágio do vírus da HIV, protegendo também de outras doenças sexualmente transmissíveis.

É importante lembrar que o diagnóstico para descobrir se está infectado ou não pelo vírus da AIDS pode ser feito em diversos postos de saúde do Brasil e de forma sigilosa. É feita apenas uma coleta de sangue que servirá de amostra para o exame, sendo analisada posteriormente por um médico que dará os resultados. Nestes mesmos centros de diagnóstico há também um acompanhamento e preparo do paciente antes e depois do diagnóstico.